O empresário Eike Batista foi preso na manhã desta quinta-feira (8), em sua mansão no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, onde cumpria pena em prisão domiciliar desde abril de 2017, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O ex-bilionário foi condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Eike é investigado pela Operação “Segredo de Midas”, que investiga possíveis manipulações no mercado financeiro e lavagem de dinheiro. Além do empresário, o contador de Eike, Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido como Zartha, também teve mandado de prisão expedido, porém ainda não foi localizado. As investigações são baseadas na delação premiada – já homologada – do banqueiroEduardo Plass, acusado de ajudar na lavagem de dinheiro da quadrilha do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.

As prisões foram determinadas pelo juiz Marcelo Brettas, da 7ª Vara Federal, que também solicitou cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois deles nas casas dos filhos de Eike, Olin e Thor Batista.

O empresário deverá ser levado à Superintendência da Praça Máua e depois transferido à uma unidade da Secretária de Administração Penitênciária – o Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio.