Najila é indiciada por extorsão e fraude após acusação

A modelo Najila Trindade foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão, no caso em que acusou o jogador Neymar de estupro, durante encontro em Paris, no mês de maio. O seu ex-marido, Estivens Alves, também foi denunciado por fraude processual e divulgação de conteúdo erótico.
No final de agosto, Najila tentou reabrir o processo de acusação contra Neymar, mas teve pedido negado pela Justiça. De acordo com a juíza Ana Paula Gomes Galvão Vieira de Moraes, que responde pelo Ministério Público, não houve nenhum tipo de “irregularidade ou impedimento” da decisão de arquivamento.
Além disso, a magistrada pontuou que a solicitação não atendia aos critérios legais necessários. “O desarquivamento só se faz possível com base em novas provas”, explicou. Para a juíza, o advogado da modelo, Cosme Araújo, tentou rediscutir as provas. O pedido também foi recusado pela juíza da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Regional Sul 2.
A modelo contou que conheceu Neymar por meio do Instagram e que, desde então, os dois começaram a trocar mensagens. No dia 12 de maio, um assessor do atleta, identificado como “Gallo”, entrou em contato com Najila para falar das passagens referentes à viagem da jovem a Paris, com embarque no dia 14 de maio.
A estudante chegou à capital da França no dia seguinte e ficou hospedada num hotel de luxo, no qual o jogador teria chegado por volta das 20h, com sinais de embriaguez. De acordo com o relato da modelo, houve troca de carícias entre os dois, porém Neymar teria se tornado agressivo e usado a força para fazer sexo com Najila. No dia 17 de maio, a a jovem retornou ao Brasil.