Philips, Johnson e Johnson e GE compunham cartel

As fraudes na área da saúde fluminense investigadas pela força-tarefa da Lava Jato na Operação Fatura Exposta continuaram mesmo após a prisão de Sérgio Côrtes, ex-secretário e homem de confiança do ex-governador Sérgio Cabral (MDB.)
De acordo com a Lava Jato, um esquema de cartel encabeçado pelo empresário Miguel Iskin, também preso na Fatura Exposta, é responsável por fraudar licitações no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad) desde 1996.
O grupo criminoso, formado por 33 empresas, fraudava os certames na compra de equipamentos e insumos hospitalares. Algumas das empresas atuavam como laranjas das demais, que se organizavam no chamado “clube do pregão internacional.
A força-tarefa estima que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 1,2 bilhão –mesmo valor que foi bloqueado pela Justiça, a pedido do MPF, em relação aos bens dos investigados.
Patrick Ignaszevski – República de Curitiba