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Robôs no nosso lugar? Claro

Vários investigadores têm chamado a atenção para a rapidez com que a automatização tem mudado o mercado de trabalho. E avisam: em poucos anos, metade dos postos de trabalho do mundo poderá já ter desaparecido.

Há muito que já nem pensamos em toda a tecnologia que nos rodeia. As notícias parecem boas e sucedem-se.

Há computadores que aprendem e são apresentados robôs que são cada vez mais capazes de fazer diversas tarefas.

Mas também se multiplicam alertas para a ameaça que toda esta tecnologia pode representar para os humanos. Até porque o paradigma da sociedade atual está cada vez mais a braços com a crescente automatização.

De tal forma que investigadores da Universidade de Oxford estão convencidos que não faltam mais do que 25 anos para que o mercado de trabalho mude completamente.

De acordo com os resultados de um dos estudos mais recentes, metade dos postos de trabalho podem desaparecer em apenas duas décadas e meia. Tudo fruto de uma verdadeira revolução tecnológica a que já começámos a assistir.

Mas não é apenas da Universidade de Oxford que surgem os alertas. São vários os investigadores que têm abordado o tema e que chegam às mesmas conclusões.

E esta realidade apenas vem somar-se a cenários de vários filmes e livros que, muitas vezes, não achámos que fossem mais do que ficção científica. Algumas previsões chegam mesmo a apontar para uma taxa de desemprego a rondar os 30% em todos os países desenvolvidos.

E desengane-se quem pensa que só os setores tradicionalmente tecnológicos é que aparecem nestas contas. De acordo com os investigadores, nenhum governo “está preparado” para esta grande mudança e para as consequências que lhe estão associadas.

Contabilistas, advogados, médicos e até professores não estão a salvo, já que “os computadores serão capazes de analisar e comparar grandes conjuntos de dados”. Muitos preveem também que os computadores se tornem cada vez mais capazes de eliminar a margem de erro que existe na maioria das profissões.

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